sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sebastião da Gama


Pequeno poema


Quando eu nasci,

ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,

nem o Sol escureceu,

nem houve Estrelas a mais...

Somente,

esquecida das dores,

a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,

não houve nada de novo

senão eu.

As nuvens não se espantaram,

não enlouqueceu ninguém...

Pra que o dia fosse enorme,

bastava

toda a ternura que olhava

nos olhos de minha Mãe...

Sem comentários:

Enviar um comentário