segunda-feira, 25 de maio de 2009
Quinta da Regaleira
A Quinta da Regaleira apresenta-se como um dos mais significativo monumentos simbólicos de Sintra.
Trata-se de uma quinta situada no Centro Histórico da Vila de Sintra que tem já, quase quatro séculos de história.
A visita à Quinta da regaleira fará parte do Workshop de Leitura e Literacia que terá lugar em Junho de 2009. Entretanto, será possível fazer uma visita virtual, através do seguinte endereço:
http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://atracoessintra.no.sapo.pt/images/imagem3.jpg&imgrefurl=http://atracoessintra.no.sapo.pt/regaleira.htm&usg=__r5O9iJZU3Y67YOGLOXIq7dpRkn8=&h=710&w=498&sz=89&hl=pt-PT&start=34&um=1&tbnid=l9_VnkcsOkI-LM:&tbnh=140&tbnw=98&prev=/images%3Fq%3DQuinta%2Bda%2Bregaleira%26ndsp%3D18%26hl%3Dpt-PT%26rlz%3D1W1GGLL_en%26sa%3DN%26start%3D18%26um%3D1
domingo, 10 de maio de 2009
A propósito da leitura...
Daniel Sampaio falou recentemente sobre a importância da leitura.
Aqui fica o testemunho do autor:
«A investigação tem demonstrado a possibilidade de a leitura ampliar as capacidades do cérebro, criando diferentes perspectivas de interpretação da realidade e novas competências no manejo das emoções, contribuindo para a melhor compreensão da complexidade do mundo. Especialistas defendem que o que importa é que a criança leia, sobretudo textos que a mobilizem e não se afigurem desconexos em termos de espaço e tempo, o que poderá levar ao abandono do livro. Por isso, o interesse de uma criança ou de um adolescente por qualquer tema deverá ser incentivado, porque estará a contribuir para o ganho de hábitos de leitura, que só se poderão consolidar nas idades jovens.
Costuma dizer-se que se pode ler um livro a uma criança desde muito cedo, na prática deve seguir-se o conselho de segurar a criança ao colo e com a mão disponível ler-lhe um episódio qualquer que o faça sonhar: não importa, a princípio, se é ou não um texto de muito valor literário».
Daniel Sampaio
Fonte:http://baudasletras.drealentejo
Aqui fica o testemunho do autor:
«A investigação tem demonstrado a possibilidade de a leitura ampliar as capacidades do cérebro, criando diferentes perspectivas de interpretação da realidade e novas competências no manejo das emoções, contribuindo para a melhor compreensão da complexidade do mundo. Especialistas defendem que o que importa é que a criança leia, sobretudo textos que a mobilizem e não se afigurem desconexos em termos de espaço e tempo, o que poderá levar ao abandono do livro. Por isso, o interesse de uma criança ou de um adolescente por qualquer tema deverá ser incentivado, porque estará a contribuir para o ganho de hábitos de leitura, que só se poderão consolidar nas idades jovens.
Costuma dizer-se que se pode ler um livro a uma criança desde muito cedo, na prática deve seguir-se o conselho de segurar a criança ao colo e com a mão disponível ler-lhe um episódio qualquer que o faça sonhar: não importa, a princípio, se é ou não um texto de muito valor literário».
Daniel Sampaio
Fonte:http://baudasletras.drealentejo
terça-feira, 5 de maio de 2009
O Direito à Aprendizagem
Declaração Universal dos Direitos do Homem
Todo o homem, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. (Art.º 22)
Todo o homem, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. (Art.º 22)
segunda-feira, 4 de maio de 2009
A Gente Não Lê
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
Rogar a deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão
Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais
E do resto entender mal
Soletrar assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passar o saber
Com os provérbios que ficam na gíria
De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira
Agita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleiro
A ouvir os ruídos do mundo
E a entendê-los à nossa maneira
Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E nã quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem
Carlos Tê / Rui Veloso
Que escuro vai dentro de nós
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
Rogar a deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão
Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais
E do resto entender mal
Soletrar assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passar o saber
Com os provérbios que ficam na gíria
De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira
Agita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleiro
A ouvir os ruídos do mundo
E a entendê-los à nossa maneira
Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E nã quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem
Carlos Tê / Rui Veloso
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